Transplante de Ilhotas
Segundo alguns autores, esta é a técnica mais promissora para a cura do diabetes. Muitos trabalhos têm sido feitos na área, visando a sua utilização num grande número de pessoas com diabetes. As técnicas atuais isolam e encapsulam as ilhotas produtoras. O recipiente poroso deve permitir a passagem da glicose para dentro da cápsula, estimulando a liberação da insulina para fora. Além disto, a membrana da cápsula deveria bloquear a passagem dos anticorpos, evitando a rejeição da mesma.
Uma abordagem alternativa, que tem sido utilizada, é fazer transplantes de ilhotas e usar os imunosupressores. Existem alguns protocolos em andamento - com alguns relatos do grupo da cidade canadense de Edmonton.
Os melhores resultados são obtidos quando as ilhotas são isoladas e um grande número delas transferidas rapidamente. São usados imunosupressores de baixa toxicidade.
São necessários dois doadores para cada paciente. Metade dos pacientes necessita de um segundo transplante e alguns de um terceiro. Assim são necessário quatro doadores por paciente.
Nos Estados Unidos existem cerca de 5.000 doadores de pâncreas por ano e somente 2.500 podem ser usados para isolamento de ilhotas. Assim sendo, o número de possíveis transplantados cai para 700 pessoas por ano.
Um esforço para aumentar o número de células disponíveis é a aumentar a neo-formação de células betas. No passado, acreditava-se que as células betas não se replicavam. Hoje sabe-se que elas se renovam na velocidade de 2% ao mês e se estudam mecanismos que possam aumentar esta velocidade.
Outro caminho é o uso de células-tronco fetal ou de cordão umbilical que possam ser modificadas, cultivadas in-vitro e re-implantadas. Pensa-se ainda em cultivar células-tronco do próprio pâncreas.
Fonte: CliqueSaúde.com.br
http://www.cliquesaude.com.br/Diabetes/Transplante-de-Ilhotas/3/26/temas/c/