terça-feira, 17 de novembro de 2009

Cloud computing para todos

Cada vez mais o termo cloud computing ou computação em nuvem está ficando mais popular, a motivação e empolgação com este tipo de serviço é crescente e não é pra menos, afinal, há toda uma atmosfera que envolve os noticiários, jornais, programas de TV, até conversas de elevador, no nosso dia-a-dia que contribuem para que haja uma convergência de idéias, como a preocupação com clima e o green IT, que está relacionado com o melhor aproveitamento e economia de recursos, virtualização, cloud computing, enfim uma série de mudanças na visão não só de TI mas também de contribuição para a preservação do planeta, economia, disponibilidade, agilidade, segurança, entre outras vantagens financeiras para os negócios.

Outra exigência que surge na evolução e popularização desses serviços, é que agora não basta ser cloud, tem que ter interoperabilidade. Esta é uma das palavras chave para estar em acordo com o princípio da nuvem, interoperabilidade é obedecer o princípio do céu, conviver e interagir com outras nuvens, o que garante a disponibilidade e segurança de que o serviço será entregue ao cliente.

Abaixo um vídeo excelente,
produzido pelo programa Espaço Aberto Ciência e Tecnologia, sobre computação em nuvem que aborda o tema de uma maneira eficaz e com uma linguagem acessível.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Virtualização e Cloud Computing

"Não podemos resolver problemas pensando da mesma forma de quando os criamos"
Albert Einstein

Talvez Einstein com toda a sua genialidade criativa já estivesse pensando em virtualização e cloud computing!
O fato é que a virtualização está resolvendo problemas de maneira que nunca imaginamos, além de impulsionar com muita força o cloud computing, estamos encarando uma nova maneira de gerir, prover e até mesmo utilizar soluções
de infraestrutura, é o conceito de IT-as-a-Service, Tecnologia da Informação como Serviço. Em algum tempo não iremos mais pensar em infraestrutura simplesmente como centros de dados e processamento, conhecidos como sites, com redundância elétrica, storages com arrays de disco de fabricantes diferentes, switches de fibra, servidores, blades e tudo mais que cerca toda esta infra, mas pensaremos sim em montantes de processamento, storage, memória, largura de banda, uso de banda e custo deste montante. Isto é IT-as-a-Service, o que não significa que os nossos sites estão fadados ao desaparecimento, ao contrário, teremos entre outras vantagens, diferentes maneiras de fazer o que já fazemos e fazer coisas novas, poderemos ter, por exemplo, uma maneira mais rápida e barata de implementar um plano de recuperação de desastres, com uma réplica do seu site na nuvem e virtualizado, ou uma parte do site provendo serviços na nuvem para acessos externos, ou seja, uma infinidade de possibilidades que tornam-se possíveis com o cloud computing.
Isto sem falar nos princípios de Green IT que tornam a virtualização, o cloud e o IT as a Service conceitos que além de mais interessantes economica e tecnológicamente, politicamente corretos, que tem tudo a ver com economia de energia e o movimento de preservação do meio-ambiente.
Já é possível contratar um IT as a service, pagando pelos recursos utilizados e ter um site virtual com quantos servidores, processadores, memória, storages, IP´s públicos forem necessários, pagando apenas pelos recursos que forem consumidos, como um restaurante à kilo, onde você não se preocupa com a hora que vai ter que começar a preparar o almoço, as panelas, o fogão, a dispensa, você simplesmente escolhe o que precisa e utiliza, uma das maiores empresas já neste ramo é a VCloud Express (http://vcloudexpress.terremark.com/), utilizando virtualização baseada em VMWare, com recursos de clustering em cloud computing, a VCloud Express oferece recursos muito simples e eficazes no gerenciamento de máquinas virtuais, utilizando tecnologia líder na área. Não fosse o custo por processadores ainda um pouco salgado para os nossos padrões de pessoa física, eu mesmo já teria pelo menos um servidor virtual para experimentar um desktop na nuvem.
Abaixo um video sobre o vSphere, o mais novo software de virtualização em cloud da VMWare.



quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Sun Virtual Box 3.04

Está disponível a versão 3.04 da Virtual Box, um dos melhores softwares de virtualização da atualidade. Um dos maiores features prometidos é suporte a 3D, que ainda aparece nesta versão como experimental, mas já é possível habilitar e usar sem problemas, por exemplo com um ubuntu virtualizado e após serem instalados os "adicionais para convidados", que nada mais são do que drivers e módulos para o hardware virtual, é possível habilitar funcões 3D como arrastar janelas com efeito de gelatina, rolar desktops, fazer cubo com áreas de trabalho, além de outras. O que muitos esperavam ansiosamente era que com aceleração 3D em hosts virtuais fosse possível instalar jogos em vm´s windows e aproveitar o melhor da diversão sem precisar rebootar o computador para outro sistema operacional e continuar com as suas outras aplicações no sistema operacional preferido, Mac ou Linux. Postarei aqui o resultado de um teste de aceleração 3D de uma vm windows rodando no Ubuntu, para isto usarei um windows XP SP3 e o jogo Rise of Nations.
Outra vantagem é para quem desenvolve jogos ou aplicativos que precisam usar recursos de hardware de vídeo e precisam testar em ambientes fora do ambiente de desenvolvimento.
Abaixo um vídeo de demonstração do Gerente de Marketing Técnico da Sun, Angel Camacho, explicando o uso do Virtual Box em um MacBook e várias máquinas virtuais.


quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Possível cura para o diabetes tipo 1

Reportagem do Jornal do Brasil on line do dia 23/04/2009 relata pesquisas realizadas pela USP em direção ao tratamento eficaz do diabetes tipo 1, uma esperança de cura.
Estranho que a reportagem seja de abril deste ano e não houve praticamente nenhuma divulgação a respeito das pesquisas.

"Novo tratamento para diabetes tipo 1 dispensa insulina

Jornal do Brasil

SÃO PAULO - Um tratamento inovador para pacientes que sofrem de diabetes tipo 1 baseado em altas doses de quimioterapia e no transplante de células-tronco extraídas de seus próprios organismos apresentou resultados promissores, segundo estudo realizado pela Universidade de São Paulo e publicado no Journal of the American Medical Association.

De um grupo de 23 pessoas que receberam o tratamento durante a pesquisa, 20 foram dispensadas das altas doses diárias de insulina, pois seus organismos voltaram a produzir a substância com bom controle glicêmico. Além disso, aqueles que precisaram voltar a injetar a substância precisaram tomar doses bem mais baixas. Os estudos foram realizados com pacientes em estágio inicial da doença.

– Mostramos que, apesar de verificar recaída em um número de pacientes, a produção endógena de insulina aumenta tanto no grupo que recai como naquele que se torna independente das injeções. É, sem dúvida nenhuma, um excelente re sultado – contou o coordenador Julio Voltarelli, Voltarelli à agência Fapesp.

A diabetes tipo 1 atinge cerca de 1 milhão de pessoas no Brasil. Segundo Voltarelli, apesar de corresponder a no máximo a 10% dos casos da doença, é justamente o tipo mais grave, especialmente para crianças.

Segundo o professor titular do Departamento de Clínica Médica da USP, a estratégia consiste em submeter os pacientes à imunossupressão, isto é, injeção de altas doses de drogas que desativam o sistema imunológico, impedindo-o de atacar as células do pâncreas.

Isso é necessário uma vez que a diabetes tipo 1 faz com que as próprias células do sistema de defesa do corpo ataquem as que estão no pâncreas, que são especialistas na produção de insulina.

22:09 - 23/04/2009"

Fonte: JB on line

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Interoperabilidade acima de tudo

Até mesmo a Microsoft se rende frente as necessidades de interoperabilidade, não dá para fechar os olhos e simplesmente fingir que o Linux não existe e que o mercado não usa outros Sistemas Operacionais. Desta forma a plataforma de virtualização da gigante, o Hyper V, provocou uma necessidade que viria mais cedo ou mais tarde e que já foi vivida por outras empresas de softwares de virtualização, a necessidade de desenvolvimento de módulos e drivers para hardware virtual, porém desta vez para Linux.


Desta forma a Microsoft entrou oficialmente para a lista de empresas que colaboram com o Linux kernel, junto com Red Hat, Novell, Oracle, IBM e outras.
O comunicado foi feito no O’Reilly OSCON 2009 (conferência Open-source), que acontece do dia 20 até 24 de julho de 2009 em San Jose, California.

A publicação de código aberto da Microsoft tem aproximadamente 20 mil linhas e está (quem diria?!!?) sob a GNU/GPL v2 (General Public License v2).
É a virtualização fazendo coisas inacreditáveis!!!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

VMware X Oracle Virtual Iron

Vs
"Oracle and Virtual Iron
On May 13, 2009, Oracle announced it has agreed to acquire Virtual Iron Software, Inc. (Virtual Iron), a provider of server virtualization management software. The combination of Virtual Iron technology and Oracle VM's scalable, high performance and highly available server virtualization product is expected to provide more comprehensive and dynamic resource management across the full software stack. Customers are expected to benefit from rapid application deployment, streamlined virtualization server configuration and improved visibility and control across Oracle's enterprise software stack. In addition, we anticipate that the combination of Virtual Iron technology with Oracle Enterprise Manager will enable customers to be more agile in meeting application service levels for virtual environments."
http://www.oracle.com/virtualiron/index.html

No dia 07 deste mês, a gigante VMWare anunciou descontos de 40% no seu novo produto, o vSphere, para os usuários do Virtual Iron, recentemente adquirido pela Oracle. A promoção é por um curto período de 3 meses e quem aproveitar ainda leva 10 meses de descontos em suporte.

Com a crescente popularização da virtualização, estão aparecendo no mercado vários softwares para este fim, forçando grandes empresas do ramo a se mexerem para garantir a sua fatia do bolo, assim empresas como a Oracle, líder em sistema de gerenciamento de banco de dados, se faça presente também na área de virtualização, ação e reação. Vale lembrar ainda que ela foi comprada pela Sun, que já possui a Virtual Box, também um excelente produto, voltado para virtualização em workstations, comprado da Innotek e a sua xVM. Ou seja, o importante é estar presente nas várias linhas do mercado, algumas vezes com mais de um produto e mais de uma empresa do mesmo grupo.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

VMWare Virtualization Forum 2009


Está marcado para 3 de junho de 8 as 19h em São Paulo, o evento sobre virtualização da VMWare, uma das Empresas mais conceituadas e líder no assunto. Nele será apresentada a novidade em virtualização, o vSphere.
O vSphere é um ambiente de virtualização para cloud computing, o que garante a compatibilidade com o princípio do Green IT, ou TI Verde, economia de energia, facilidade e aproveitamento de recursos computacionais, o vSphere parece ser um excelente ambiente de virtualização. Enquanto a outras empresas preparavam uma resposta ao VMWare Infrastructure, como a Microsoft com o seu HyperV embutino no Windows Server 2008, a VMWare não dormiu no ponto e preparou um ambiente revolucionário para virtualização, aproveitando a onda da computação na nuvem.



Para se inscrever no evento acesse http://www.vmforum2009.com.br/, preencha o formulário e aguarde o e-mail de confirmação.
Já se você quiser dar uma checada no vSphere acesse o site da VMWare.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

EXT4



Está disponível o novo sistema de arquivos da linha Extended, considerado uma atualização do ext3, o ext4 começou a ser desenvolvido em junho de 2006 e foi suportado a partir de novembro do mesmo ano com o kernel 2.6.19, porém, ainda marcado como ext4dev, e a partir do kernel 2.6.28 já temos o suporte ao ext4 como sistema de arquivos estável.
Os desenvolvedores resolveram iniciar uma nova versão do Extended, por conta de dificuldades para manter o código do ext3 com os avanços incorporados pelo ext4, a possibilidade de quebrar a compatibilidade com o próprio ext3 já existente, então foi iniciado o projeto do ext4, como uma sequência do ext3, porém com diferenças realmente consideráveis para ser iniciada uma nova versão.

Dentre as vantagens do ext4, algumas são as seguintes:

Tamanho de partição e arquivos
A primeira grande diferença é o tamanho da parição, que no ext3, teóricamente, é limitada a 32TB, porém na prática depende da arquitetura, chegando a um tamanho de 2 Terabytes (2TB) enquanto que no ext4 chega a 1024 Petabytes (1024PB) ou 1 Exabyte (1EB).
O tamanho máximo de arquivos também cresceu significativamente, passou de 2TB, que na prática chegava a 16GB para 16TB no ext4. A primeira vista essas diferenças parecem irrelevantes hoje, e realmente podem ser, se pensarmos em ambientes de porte doméstico, para empresas pequenas, médias e até grandes, mas para ambientes que utilizam grandes arrays de disco, como em storages, armazenamento de grandes bancos de dados e datawarehouse, mesmo que poucas, porém valiosas, isto pode ser uma grande quebra de limites, e também para questões de desenvolvimento.

Número de sub-diretórios ilimitado
Enquanto no ext3 temos um número de sub-diretórios limitado a 32.000, no ext4 este número é ilimitado.

Checksum no Journal
O ext4 implementa checksum na tabela journal, tornando-o capaz de recuperar a tabela caso haja alguma perda, ou seja, se houver um problema nesta tabela e você perder um índice de arquivo, este índice poderá ser recuperado através do checksum. Muito mais confiável e seguro.

Nanosegundos no timestamp
Muitos sistemas de arquivos implementam o campo de timestamp, que serve para identificar em arquivos, data e hora de criação, modificação, acesso, entre outros, porém até os segundos, o ext4 implementa a variável timestamp até nanosegundos.

Agilidade na pre-alocação de arquivos
Quando um sistema operacional precisa pre-alocar espaço em disco para uma aplicação, ele precisa preencher o espaço necessário com 0s, para garantir que terá o espaço quando a aplicação precisar, e depois remover os 0s para substituir pelo o que ela irá guardar, o ext4 possui uma função específica para pre-alocação de espaço, o que garante uma agilidade incomparável para pre-alocação de arquivos.

Desfragmentação on line
Fragmentação nunca foi um grande problema para o ext3, nem para outros sistemas de arquivos para sistemas Linux/Unix, eles possuem algoritmos que trabalham o tempo todo para otimizar a leitura e escrita, sempre organizando os arquivos para a menor fragmentação possível, porém, devemos admitir que fragmentam, já o ext4 possui um algoritmo ainda melhor para fazer uma desfragmentação on line, nada mais do que uma melhora no que já existe, para reduzir ao máximo a fragmentação, graças ao ext3.

Checagem mais rápida
O ext4 implementa estruturas de dados mais eficientes, que permitem que o fsck faça a verificação somente em áreas usadas, pulando áreas sem uso, agilizando a checagem de discos.

Entre outros recursos mais específicos.

Para formatar uma partição usando o ext4, você precisará primeiramente, ter no mínimo o kernel 2.6.19 (ext4dev), porém preferencialmente o 2.6.28 (ext4), precisará também das ferramentas e2fsprogs que suportem o ext4.
Para quem usa ubuntu, a versão 9.04 do desktop e server já suportam o ext4 e já está disponível a e2fsprogs, porém é bom consultar a página de How To na wiki kernel.org.

O ext4 realmente possui funcionalidades excelentes, mas como acontece com tudo que é novo, não devemos usar em ambientes de produção, sem antes os devidos testes de stress, de ganho, de segurança e as devidas homologações.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Oracle e Sun

Oracle to Buy Sun

SANTA CLARA, Calif. April 20, 2009 Sun Microsystems (NASDAQ: JAVA) and Oracle Corporation (NASDAQ: ORCL) announced today they have entered into a definitive agreement under which Oracle will acquire Sun common stock for $9.50 per share in cash. The transaction is valued at approximately $7.4 billion, or $5.6 billion net of Sun's cash and debt.
http://www.sun.com/third-party/global/oracle/index.jsp

Assim está anunciado no site da Sun, a respeito da compra feita pela Oracle, a empresa a anos consagrada líder em Sistemas de Gerenciamento de Banco de dados, que agora se faz presente em sistemas de estrutura de TI, através da sua nova aquisição ela espera aumentar os seus lucros em pelo menos 15% e fechar o primeiro ano após a compra com US$1,5 bilhão a mais no bolso graças a compra da Sun, e para o segundo ano espera mais US$2 bilhões.

“Esperamos que esta aquisição aumente os lucros da Oracle em pelo menos 15%, fora do padrão GAAP (procedimentos contábeis de aceitação geral, na tradução da sigla em inglês), no término do primeiro ano após o fechamento do negócio. Estimamos que a empresa adquirida contribuirá com mais de US$ 1,5 bilhão para o lucro operacional da Oracle, fora do padrão GAAP, aumentando para mais US$ 2 bilhões no segundo ano. Desse modo, a compra da Sun será mais lucrativa em termos de contribuição por ação no primeiro ano do que o planejado para as aquisições da BEA, PeopleSoft e Siebel juntas”, diz Safra Catz, presidente da Oracle.

...Há muito tempo o sistema operacional Sun Solaris é a principal plataforma dos bancos de dados Oracle, o maior negócio da empresa. Com a aquisição da Sun, a Oracle pode otimizar seus bancos de dados para alguns dos sofisticados recursos exclusivos da Solaris. A Oracle mantém o compromisso com Linux e outras plataformas abertas e continuará a oferecer suporte e a aprimorar as sólidas parcerias estabelecidas no setor.
http://www.oracle.com/global/lad/corporate/press/2009_apr/pr_lad_090420.html

Os planos da Oracle com relação a Sun em estratégia de segmento parecem ser de unir o que há de melhor em tecnologia entre as duas e chegar a um ponto de fusão com um produto, ou serviço, integrado focando a usabilidade do cliente final.
Fico curioso para saber qual será do destino do nosso querido MySql, uma excelente solução de banco de dados que é usado largamente em aplicações de pequeno e médio porte, afinal, apesar de o seu principal objetivo ser substituir os "bancos" mdb de pequeno porte, de certa forma ele impulsionou a Oracle a disponibilar a versão express, freeware com limitações, do seu banco de dados, para não sentir uma parcela do mercado vazar pelos seus dedos e agora ela é a dona da Empresa que abraçou e apoiou o projeto MySQL.
Esperamos que a Oracle mostre maturidade e respeito e mantenha MySQL no seu segmento de mercado.

Isso também serve para percebermos que as vezes, até o inacreditável pode acontecer e que nada é imutável. Lembro que quando vi a notícia de que a IBM estava em processo de negociação para adquirir a Sun, quase não acreditei e a primeira frase que veio a minha cabeça foi: "É o final dos tempos!!!" Depois li a notícia que não a IBM mas a Oracle pagou mais e levou, então, apesar de abismado, já não fiquei tão surpreso.
Mesmo Empresas consagradas sofrem as mutações, fusões e separações e fusões novamente com os novos cenários, ainda mais em uma área tão dinâmica e acelerada como a área de tecnologia.
Vamos agora acopanhar Oracle e MySQL convivendo na mesma casa.

sexta-feira, 6 de março de 2009

BROffice.org 3

Apesar dos novos pacotes instalados por padrão no novo Ubuntu 8.10, a versão do OpenOffice instalado é a 2.4 e não a 3 como esperado, porém é possível instalar facilmente a versão 3, não somente nesta versão da distribuição, mas também em versões anteriores e até em outras distros ou sistemas operacionais.
Primeiro faça o download da versão 3.0.1 do projeto BROffice.org, que é o mesmo OpenOffice.org, porém mantido aqui no Brasil:
http://ftp.unicamp.br/pub/broffice/stable/3.0.1/BrOo_3.0.1_LinuxIntel_install_pt-BR_deb.tar.gz
Ou se preferir outras distros ou sistemas vá em:
http://www.broffice.org/download
e escolha entre as opções de download, windows, RPM para Red Hat e derivados ou MacOS X, mas as instruções aqui só valem para Debian e derivados, como o Ubuntu.

Baixado o arquivo BrOo_3.0.1_LinuxIntel_install_pt-BR_deb.tar.gz, abra um console e vá até o diretório onde baixou o arquivo (se você não sabe acessar o diretório onde baixou, ainda não é hora de ler isto, precisa primeiro aprender comandos básicos de shell linux), torne-se root para poder instalar o BR office.org 3 com o seguinte comando:

#su

ou se preferir adicione o comando sudo antes dos comandos de instalação de pacotes.

descompacte o arquivo com o seguinte comando:

#tar -xzvf BrOo_3.0.1_LinuxIntel_install_pt-BR_deb.tar.gz
(lembre-se de usar a tecla TAB para auto-completar o nome do arquivo)

será criado o diretório OOO300_m15_native_packed-1_pt-BR.9379, e dentro dele o sub-diretório DEBS, acesse este sub-diretório onde se encontram os pacotes de instalação do Broffice.org.

Antes de instalarmos precisamos remover o pacote openoffice.org-core:

#apt-get remove openoffice.org-core

agora instalamos todos os pacotes deste diretório com o comando:

#dpkg -i *.deb

depois instalamos o pacote broffice.org3.0-debian-menus_3.0-9376_all.deb que está dentro do diretório desktop-integration/, este pacote serve para criar os atalhos no ambiente gráfico (Gnome, KDE, etc...) para os aplicativos

#dpkg -i desktop-integration/broffice.org3.0-debian-menus_3.0-9376_all.deb

Feito isto o Broffice.org3.0.1 já está instalado no sistema, acessível através do menu Aplicações → Escritório.