quinta-feira, 14 de maio de 2009

VMWare Virtualization Forum 2009


Está marcado para 3 de junho de 8 as 19h em São Paulo, o evento sobre virtualização da VMWare, uma das Empresas mais conceituadas e líder no assunto. Nele será apresentada a novidade em virtualização, o vSphere.
O vSphere é um ambiente de virtualização para cloud computing, o que garante a compatibilidade com o princípio do Green IT, ou TI Verde, economia de energia, facilidade e aproveitamento de recursos computacionais, o vSphere parece ser um excelente ambiente de virtualização. Enquanto a outras empresas preparavam uma resposta ao VMWare Infrastructure, como a Microsoft com o seu HyperV embutino no Windows Server 2008, a VMWare não dormiu no ponto e preparou um ambiente revolucionário para virtualização, aproveitando a onda da computação na nuvem.



Para se inscrever no evento acesse http://www.vmforum2009.com.br/, preencha o formulário e aguarde o e-mail de confirmação.
Já se você quiser dar uma checada no vSphere acesse o site da VMWare.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

EXT4



Está disponível o novo sistema de arquivos da linha Extended, considerado uma atualização do ext3, o ext4 começou a ser desenvolvido em junho de 2006 e foi suportado a partir de novembro do mesmo ano com o kernel 2.6.19, porém, ainda marcado como ext4dev, e a partir do kernel 2.6.28 já temos o suporte ao ext4 como sistema de arquivos estável.
Os desenvolvedores resolveram iniciar uma nova versão do Extended, por conta de dificuldades para manter o código do ext3 com os avanços incorporados pelo ext4, a possibilidade de quebrar a compatibilidade com o próprio ext3 já existente, então foi iniciado o projeto do ext4, como uma sequência do ext3, porém com diferenças realmente consideráveis para ser iniciada uma nova versão.

Dentre as vantagens do ext4, algumas são as seguintes:

Tamanho de partição e arquivos
A primeira grande diferença é o tamanho da parição, que no ext3, teóricamente, é limitada a 32TB, porém na prática depende da arquitetura, chegando a um tamanho de 2 Terabytes (2TB) enquanto que no ext4 chega a 1024 Petabytes (1024PB) ou 1 Exabyte (1EB).
O tamanho máximo de arquivos também cresceu significativamente, passou de 2TB, que na prática chegava a 16GB para 16TB no ext4. A primeira vista essas diferenças parecem irrelevantes hoje, e realmente podem ser, se pensarmos em ambientes de porte doméstico, para empresas pequenas, médias e até grandes, mas para ambientes que utilizam grandes arrays de disco, como em storages, armazenamento de grandes bancos de dados e datawarehouse, mesmo que poucas, porém valiosas, isto pode ser uma grande quebra de limites, e também para questões de desenvolvimento.

Número de sub-diretórios ilimitado
Enquanto no ext3 temos um número de sub-diretórios limitado a 32.000, no ext4 este número é ilimitado.

Checksum no Journal
O ext4 implementa checksum na tabela journal, tornando-o capaz de recuperar a tabela caso haja alguma perda, ou seja, se houver um problema nesta tabela e você perder um índice de arquivo, este índice poderá ser recuperado através do checksum. Muito mais confiável e seguro.

Nanosegundos no timestamp
Muitos sistemas de arquivos implementam o campo de timestamp, que serve para identificar em arquivos, data e hora de criação, modificação, acesso, entre outros, porém até os segundos, o ext4 implementa a variável timestamp até nanosegundos.

Agilidade na pre-alocação de arquivos
Quando um sistema operacional precisa pre-alocar espaço em disco para uma aplicação, ele precisa preencher o espaço necessário com 0s, para garantir que terá o espaço quando a aplicação precisar, e depois remover os 0s para substituir pelo o que ela irá guardar, o ext4 possui uma função específica para pre-alocação de espaço, o que garante uma agilidade incomparável para pre-alocação de arquivos.

Desfragmentação on line
Fragmentação nunca foi um grande problema para o ext3, nem para outros sistemas de arquivos para sistemas Linux/Unix, eles possuem algoritmos que trabalham o tempo todo para otimizar a leitura e escrita, sempre organizando os arquivos para a menor fragmentação possível, porém, devemos admitir que fragmentam, já o ext4 possui um algoritmo ainda melhor para fazer uma desfragmentação on line, nada mais do que uma melhora no que já existe, para reduzir ao máximo a fragmentação, graças ao ext3.

Checagem mais rápida
O ext4 implementa estruturas de dados mais eficientes, que permitem que o fsck faça a verificação somente em áreas usadas, pulando áreas sem uso, agilizando a checagem de discos.

Entre outros recursos mais específicos.

Para formatar uma partição usando o ext4, você precisará primeiramente, ter no mínimo o kernel 2.6.19 (ext4dev), porém preferencialmente o 2.6.28 (ext4), precisará também das ferramentas e2fsprogs que suportem o ext4.
Para quem usa ubuntu, a versão 9.04 do desktop e server já suportam o ext4 e já está disponível a e2fsprogs, porém é bom consultar a página de How To na wiki kernel.org.

O ext4 realmente possui funcionalidades excelentes, mas como acontece com tudo que é novo, não devemos usar em ambientes de produção, sem antes os devidos testes de stress, de ganho, de segurança e as devidas homologações.